Entrevistas

Episódio 5: Uma Visão para um Beach Soccer Mais Sustentável em Portugal, por Sérgio Francisco, do AD NAZARE

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Nas vibrantes e tradicionais areias de Portugal, o Beach Soccer ganha força e entusiasmo através das vozes de seus protagonistas. Neste contexto, a AD Nazaré, sob a liderança de pessoas apaixonadas pela modalidae, e também por um de seus gestores, como o presidente do conselho fiscal da equipe, Sérgio Francisco, emerge como um das forças em pleno desenvolvimento neste esporte. Em uma conversa franca e aberta, Sérgio compartilha não apenas o percurso da equipe AD NAZARE, mas também vislumbra o futuro do Beach Soccer  no cenário de seu país com ideias sobre sustentabilidade para a modalidade, que serviriam não só em Portugal, mas no mundo todo!

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Os três amigos e gestores no AD NAZARE: Álvaro Murracas (E), capitão e tesoureiro da equipe, Sérgio (presidente do conselho fiscal) ao centro, e Henrique Piló, presidente e atleta da associação.

Crescimento e Desafios em Portugal

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“A situação atual do futebol de praia está em crescimento,” inicia Sérgio, que faz questão de reconhecer a expansão da modalidade em seu país, mas sem esquecer dos desafios persistentes, como as dificuldades financeiras que afetam os clubes. É essa dualidade que molda o panorama em que a AD Nazaré navega, buscando equilibrar aspirações de um futuro mais sustentável, com realidades mais concretas. “Na atualidade,torna-se muito difícil o futebol de praia ser mais sustentável, porque para isso seria preciso gerar mais receitas, e no contexto actual os direitos estão reservados à FPF e os clubes só sobrevivem à custa de patrocínios”, lembra Sérgio.

Portugal segue sendo uma das grandes potências da modalidade no mundo todo

Perspectivas para o Futuro de sua Equipe no Beach Soccer

Ao discutir estratégias, Sérgio revela uma abordagem dupla: sustentar o nível competitivo da equipe masculina no campeonato de elite e superar os resultados anteriores com a equipe feminina. Esses objetivos refletem não só a ambição mas também o comprometimento em oferecer as melhores condições possíveis para o desenvolvimento dos atletas.

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O Papel da FPF e a Promoção do Esporte

A promoção do Beach Soccer  e o apoio da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) são temas centrais na conversa. Assim, Sérgio aponta para a necessidade de ações mais contundentes por parte da FPF, sugerindo uma promoção ampliada que poderia incluir maior cobertura televisiva e apoio às categorias de formação.

A visão de Sérgio é de uma colaboração mais estreita entre a federação, clubes e comunidade, para impulsionar o esporte a novos patamare em seu país. Mas também destaca plano de ações simples, que poderiam ser colocados em prática imediatamente. “A FPF tem um canal de YouTube, então porque não põe uma câmara a apanhar o campo todo, mesmo sem comentários, e passa essas jornadas no YouTube?”, destaca Sérgio, que acredita que as transmissões deveriam ser ponto de partida para a promoção do jogo, das equipes e da captação de patrocinadores.

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Economia Sustentável

Discutindo a sustentabilidade econômica, Sérgio sugere caminhos para uma estrutura mais robusta no futuro. A inclusão de equipes de Futebol de Campo no Beach Soccer  é vista, por Sérgio, como uma potencial alavanca para aumentar a visibilidade e atrair patrocinadores. Mas, segundo ele, é preciso ir muito além disso, como por exemplo criar receitas que sejam distribuídas entre a FPF e os clubes, através da venda de *naming rights do que hoje se chama “Campeonato de Elite”. “E no campeonato nacional a mesma coisa. E com essas receitas, por exemplo, poderiam ser distribuídos pelos clubes ou então ser o fundo monetário, para ajudar os clubes com manutenção e a formação.”

*Naming Rights são os direitos de nome sobre uma propriedade, que pode ser um estádio, ginásio, arena, ou até mesmo uma competição.

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A equipe feminina da AD NAZARE

Gratidão e Muito Trabalho

Sérgio é categórico em agradecer aos fãs, mas principalmente à comunidade esportiva, lembrando que nenhum trabalho é feito sozinho.Para a comunidade o meu agradecimento, porque todos os envolvidos nesta construção fazem do Beach Soccer  uma família muito grande e genuína, com amizades que vão perdurar pela vida.”

E também reforça a importância da FPF e os clubes caminharem juntos. “Volto a frisar que, no caso de Portugal, a FPF tem feito muito, mas para o nível que ambicionamos ter em Portugal seja a nível de clubes, seja a nível de seleções, ainda temos um longo caminho a percorrer juntos.”

Entrevista Completa

BSC: Se você pudesser fazer um breve resumo, o que você diria sobre a AD NAZARE 2022?

Sérgio: “A ADNAZARE 2022 é uma associação desportiva da Nazaré, criada por um grupo de amigos apaixonados por Beach Soccer, que desejaram tentar fazer algo diferente. Fundada em 2022, a associação iniciou com equipes masculina e feminina de Beach Soccer. No primeiro ano, no masculino de Beach Soccer, participamos em um momento de transição do campeonato, que contava apenas com duas divisões de Beach Soccer: o campeonato de Elite, organizado pela FPF, e o campeonato distrital, organizado pelas várias associações de futebol dos distritos portugueses.

Com a criação de uma nova divisão na temporada seguinte, chamada Campeonato Nacional, passaram a existir três divisões. Nesse ano inaugural, montamos um time de jogadores que acreditou no nosso projeto, e nos tornamos campeões da nossa associação, garantindo acesso ao campeonato nacional.

Na equipe feminina, por ser uma modalidade ainda dando os primeiros passos em Portugal, havia apenas uma divisão, na qual nossa equipe conquistou o terceiro lugar, jogando também com amor à camisa e fé no projeto. Na temporada seguinte, com um orçamento significativamente maior graças a mais patrocínios e apoios, nossa equipe masculina se tornou campeã nacional e subiu para o Campeonato de Elite. A equipe feminina, por sua vez, foi vice-campeã, fornecendo duas atletas à seleção portuguesa no primeiro ano e três no ano seguinte. No ano passado, iniciamos uma seção de futevôlei, que dará seus primeiros passos este ano.

A Nazaré tem sido e sempre será um berçário de atletas de Beach Soccer, sendo a cidade que mais forneceu jogadores à seleção portuguesa desde a sua criação, com cerca de 20 jogadores.

Nas categorias masculina e feminina, ambas jogaram com amor à camisola.”

BSC: Como você descreveria a atual situação do Beach Soccer em Portugal?

Sérgio: “A situação actual do futebol de praia está em crescimento, com mais equipas a aparecer sejam masculinas, sejam equipas femininas. Embora esteja a ser um crescimento moderado, porque aparecem novas equipas, mas infelizmente todos os anos à equipas a desistir por terem dificuldades monetárias para manter a equipa.”

BSC: Quais são os principais objetivos estratégicos de sua equipe para a temporada?

Sérgio: “O principal objectivo é manter a equipa masculina no campeonato Elite, depois disso conseguido  matemáticamente, vamos lutar pela final 4 porque o sonho comanda a vida. Na equipa feminina tentar fazer melhor que o ano passado onde foram Vice-Campeãs. Isto a nível colectivo, porque a nível individual masculino, tentar dar as melhores condições para os nossos atletas poderem evoluir e com chamar a atenção do selecionador português para serem convocados para a selecção portuguesa, onde acreditamos que aconteça a curto prazo.

A nível feminino a época passada tivemos 3 atletas nossas em estágio da seleção portuguesa, onde 2 delas foi o primeiro ano em que jogaram futebol de praia, 2 estiveram no Europeu em Itália e no Mundialito em Espanha, claro que este ano iremos tentar que mais jogadoras nossas tenham essa oportunidade.”

BSC: Como o Beach Soccer pode se tornar mais popular em Portugal e internacionalmente?

Sérgio: “Muita coisa há por fazer para melhorar e posso falar sobre Portugal. Os clubes estão a fazer o melhor que podem e sabem para manter o Beach Soccer vivo em Portugal.

Os clubes sobrevivem à custa dos patrocinadores e apoios. Quando isso falha os clubes desaparecem. Todos os anos temos clubes a desistir e outros a aparecer, porque não é nada fácil manter um clube, temos de ser muito rigorosos com os orçamentos e não entrar em loucuras.

No actual quadro o Beach Soccer é bom para os atletas porque no final são os únicos que saem a ganhar e passo a citar. Um jogador num ano está num clube com as condições que acertaram (ou bem ou mal), chega o final da época deu nas vistas é chamado para representar a seleção e é pago por isso, e muito bem, mas e o clube que investiu nele? O que ganha? Nada! Só ganha a despesa que teve com ele para ele evoluir.”

BSC: Tem havido muitas desistências de clubes no campeonato nacional em Portugal. Que problemas isto gera?

Sérgio: “Por causa da desistência todos os anos de clubes torna-se difícil para a FPF criar o mapa dos campeonatos com maior antecedência e isso também dificulta a vida dos clubes na preparação da época. Por exemplo, este ano, em Janeiro, a FPF enviou um mapa de orientação para os clubes da época, mas era um período de 6 meses. Ora, como devem calcular é insustentável, no panorama actual, contratar jogadores para um período de 6 meses, principalmente estrangeiros. Afinal, ninguém quer ficar fora da sua família e do seu país tanto tempo, ou então o clube tem que se investir uma loucura. Quando saiu o verdadeiro calendário tornou-se muito mais fácil.

Ora, se não houvesse estas desistências todos os anos, a FPF poderia organizar as coisas mais cedo e com isso também facilitava a vida dos clubes na elaboração do plantel.”

BSC: O que você pensa sobre a categoria de formação dentro deste contexto?

Sérgio: “Fala-se e bem que havia de haver mais equipas de formação. Nós também achamos que sim, ainda este ano estava nos nossos objectivos, mas adiamos. E porquê? Porque criando a formação iríamos ter mais despesa e se já é difícil gerir as 2 equipas de Beach Soccer então com a despesa da formação poderíamos pôr em causa a nossa existência e como tal adiamos esse nosso desejo. Neste caso da formação a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deveria juntar os clubes principalmente do Campeonato de Elite e reunir e propor algumas situações.

Por exemplo, os clubes que estão na Elite seriam obrigados a ter formação, mas, essa despesa da formação seria como que patrocinada pela FPF, onde seria destribuida uma verba por igual para todos os clubes para a formação onde teriam que apresentar uma equipa com o máximo de 20 jogadores, para se poder trabalhar melhor do que não haver limite de jogadores. Porque com 20 jovens (e quando digo jovens, por vários escalões) já se consegue ensinar agora com 30 ou 40 é impossível e também com esse número de 20 os jovens poderiam ter várias opções.

Quem ganhava mais com isto era a FPF que via jogadores a aparecer mais bem preparados e inclusive poderia criar um campeonato de sub 18 ou sub 20 e criar assim uma selecção de sub 18 ou sub 20 coisa que actualmente não existe.”

BSC: Como você avalia a estratégia de promoção da FPF para o Beach Soccer em Portugal, considerando aspectos como a cobertura televisiva e a programação dos jogos?

Sérgio: “A nível de promoção do Beach Soccer , a FPF também necessita de promover mais e melhor este espectáculo. Temos como prova a aderência dos espectadores a nível de audiências nas TV. Por exemplo, o ano passado, no campeonato nacional, a final 4 (para disputar o acesso ao campeonato de Elite) foi realizada em Famalicão, uma zona de Portugal mais no interior, com a justificação da FPF para promover a modalidade no interior, em vez de ser tudo no litoral. Até aqui tudo bem, mas depois marcam os jogos para as 12h e 13h onde as pessoas a essa hora estão a almoçar. Compreendia esse horário se os jogos fossem transmitidos na TV, mas não deram nem a final.

Ora, não se consegue compreender o motivo de marcar esses horários no pico do calor para os atletas, e onde a nível de promoção do Beach Soccer , a essa hora as pessoas estão a almoçar. Quem estava a ver eram pessoas afectas às equipas que estavam a jogar, e onde poderia ter sido uma excelente oportunidade de divulgação do Beach Soccer o copo em vez de ficar cheio, ficou meio cheio.

BSC: Como você acredita que os times de futebol de campo podem influenciar no Beach Soccer, se investirem verdadeiramente na modalidade?

Sérgio: “Temos um bom exemplo de como as coisas podem melhorar e passo a citar. Já há alguns anos existe o campeonato nacional feminino de futebol de 11, onde de equipas ditas grandes só havia Sporting e Braga. A nível de espectadores a média rondava 300/400 espectadores. O Benfica iniciou a modalidade onde investiu de verdade e não apenas cedeu a camisola. E a média de espectadores aumentou de tal maneira, que hoje temos jogos com mais de 10 mil espectadores. Com isso a modalidade cresceu a todos os níveis, onde inclusivamente a FPF saiu a ganhar com o aumento de qualidade na selecção feminina com excelentes resultados e estádios lotados.”

BSC: Quais são as suas sugestões para melhorar a divulgação e o acompanhamento do Beach Soccer em Portugal, incluindo a utilização de novas plataformas?

Sérgio: “Existindo clubes de futebol de campo no Beach Soccer traz mais visibilidade, a todos os níveis, seja de divulgação do desporto seja a nível de patrocinadores. Embora volte a frizar que a FPF muito tem feito, mas ainda falta muito para fazer. Estamos melhor organizados que há 5 anos atrás, mas ainda há muito trabalho para fazer.

Os clubes estão a evoluir a olhos vistos e a FPF tem também que acompanhar os clubes nesse passo, para em conjunto melhorarmos cada vez mais o nível de Beach Soccer em Portugal. Por exemplo, A FPF tem um canal de YouTube. Então, considerando o campeonato nacional, que não tem transmissão, porque não põe uma câmara a apanhar o campo todo mesmo sem comentários e passa essas jornadas no YouTube? A despesa é mínima e as pessoas acompanhavam por aí os jogos e com isso facilitava a vida dos clubes do campeonato nacional a conseguirem mais patrocinadores.”

BSC: Existe um plano específico para captar novos talentos e desenvolver jogadores no seu clube?

Sérgio: “Não podemos dizer que é um plano específico, mas observamos muitos jogos de Beach Soccer para tentar encontrar jogadores que estejam a despontar e que pelas observações tentamos arranjar informações mais detalhadas desses jogadores e criamos uma base de dados, isto a nível de estrangeiros. A nível nacional temos sempre as portas abertas para o aparecimento de novos jogadores que queiram experimentar a modalidade e através das observações dos técnicos seja no escalão masculino como feminino e se os técnicos virem capacidades e qualidades no jogador ou jogadora, ficam a fazer parte do plantel.

BSC: Quais são os maiores desafios na gestão de uma equipe de Beach Soccer hoje, em Portugal?

Sérgio: “Os maiores desafios é arranjar patrocinadores que queiram apostar nas publicidades, porque esses valores são a base para se poder planear uma época. Temos que ser muito rigorosos e não entrar em loucuras, saber até onde se pode ir, para o clube no final ter pago tudo a que se propôs. Fazer o seu percurso de forma sustentada, só que derivado a tudo o que foi anteriormente dito, de ano para ano torna-se mais difícil arranjar patrocinadores. Cada vez mais tem que se gerir os clubes de forma profissional embora com pessoas sem remuneração nas direcções dos clubes.

BSC: Como você lida com a logística e a participação de eventos e torneios de Beach Soccer ?

Sérgio: “Em relação a logística contamos com o apoio da CMNazare na disponibilização do autocarro ou quando não pode contamos com o de clubes e associações amigas que fazem o favor de nos emprestar as suas carrinhas para nos deslocarmos.”

BSC: Como é a construção de sua equipe para a temporada?

Sérgio: “No final de cada temporada reunimos com as equipas técnicas, onde abordamos a época encerrada e começamos a preparar a próxima. O ano passado terminamos a época no dia 31 de Agosto e no dia 5 de Setembro já estávamos reunidos para preparar esta época. Em relação ao plantel ele é constituído pela equipa técnica no qual nos diz quem fica, quem sai e o precisa para a próxima época. Com quantos jogadores ficará o plantel, quais as posições que quer ver reforçadas, quais as qualidades do atleta, etc. Depois a partir daí nós direcção entramos em contacto com os atletas e havendo acordo financeiro Pedimos a opinião ao técnico, se ele aprovar contratamos o jogador, se não aprovar avançamos para outro. Não há nenhum jogador no plantel que não tenha o aval do técnico.”

BSC: Como você acredita que a Federação Portuguesa deveria lidar com o Beach Soccer ?

Sérgio: “A FPF tem feito muito para melhorar o futebol de praia em Portugal. Verdade seja dita já fez muito, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Tudo o que está por fazer, não é só culpa da FPF, o trabalho também tem que ser feito pelas associações distritais assim como os clubes também. Acho que faz falta uma reunião conjunta com a FPF, as Associações e os clubes. Se todos remarmos para o mesmo lado tudo se tornará mais fácil. Neste actual contexto do Campeonato de Elite, acho que a Associação Distrital de Leiria tem um papel fulcral, porque é a única Associação que tem 3 equipas no campeonato de Elite. As culpas do que está mal não pode ser imputada somente à FPF.”

BSC: A Copa do Mundo FIFA de Beach Soccer foi uma ótima propaganda para a nossa modalidade. Como você acha que as Federações ou Confederações nacionais deveriam aproveitar esse momento?

Sérgio: “Acho que esta era a altura ideal para melhorarmos o futebol de praia. Foram milhões de pessoas a assistir ao mundial, então é sinal que é um produto que vende. Então se vende é aproveitar o momento. Por exemplo em vez de se chamar “Campeonato de Elite”, vender o nome da competição para um determinado patrocinador e passar-se a chamar, tipo: “Campeonato Patrocinador”. Este é só um exemplo.

No campeonato nacional a mesma coisa e com essas receitas por exemplo poderiam ser distribuídos pelos clubes ou então ser o fundo monetário para ajudar os clubes com a formação.”

BSC: O que você acredita que tornaria o Beach Soccer mais sustentável, do ponto de vista econômico?

Sérgio: Torna-se muito difícil o futebol de praia ser mais sustentável, porque para isso era preciso gerar receitas, e no contexto actual os direitos estão reservados à FPF e os clubes só sobrevivem à custa de patrocínios. Nós, por exemplo, para arranjar mais receitas, começamos a venda de equipamentos do clube com o nome do adepto, vendemos Kupps, vendemos bones, tudo com o símbolo do clube.”

BSC: Quais são as principais tendências que você acredita que irão moldar o futuro do Beach Soccer ?

Sérgio:“Actualmente vê-se muito das tácticas do Futsal no futebol de praia. Nada contra isso porque de certa maneira é benéfico, mas acho que está-se a perder um pouco do espectáculo que é o futebol de praia. Acho que temos de encontrar um equilíbrio entre os dois desportos, juntar a beleza do futebol de praia com as tácticas do Futsal.”

BSC: Qual mensagem você gostaria de enviar para os fãs de Beach Soccer  e para a comunidade esportiva em geral?

Sérgio: “Uma palavra de agradecimento a todos eles sejam fãs, seja a comunidade desportiva. Aos fãs porque é por eles que nós clubes existimos e trabalhamos, sem eles este desporto perdia grande parte da sua beleza. Para a comunidade o meu agradecimento, porque todos os envolvidos nesta construção fazem do Beach Soccer  uma família muito grande e genuína, com amizades que vão perdurar pela vida.”

BSC: Por que valeu a pena esta entrevista?

Sérgio: Foi uma honra enorme ter sido convidado para esta entrevista, para falarmos sobre futebol de praia. Espero que com esta entrevista consigamos juntos melhorar esta linda modalidade que nos apaixona. Se com esta entrevista conseguirmos melhorar alguma coisa por pouco que seja, já valeu a pena, seja em Portugal, seja no Brasil.

Volto a frisar que no caso de Portugal a FPF tem feito muito, mas para o nível que ambicionamos ter em Portugal seja a nível de clubes, seja a nível de seleções ainda temos um longo caminho a percorrer juntos. Um especial agradecimento ao professor Carlos Henrique pelo convite e um grande abraço a todos os apaixonados pela modalidade. Como dizem no Brasil: ‘Vamos que vamos pra frente, com o futebol de praia’.”

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